Cap. 126
Cap. 126
A mãe abriu um sorriso largo, apesar da umidade que se formava em seus olhos.
— Eu sabia… — disse, descendo os degraus. — Eu sabia que eles estavam bem. Eu sabia que você teve seus filhos em segurança.
Os trigêmeos não hesitaram. Como se algo os atraísse, correram em direção aos avós, os braços abertos.
O impacto do abraço foi quase físico para Maya, que permaneceu parada, observando. Ela sentia o nó apertar em sua garganta, as lágrimas ameaçando escapar.
Kael e Bia, no entanto, não relaxaram. Permaneciam atentos a cada movimento, como se, atrás daquela cena calorosa, houvesse algo errado, algo fora do lugar.
E Maya também sentiu. Por mais forte que fosse a emoção do reencontro, havia uma estranha densidade no ar, como se aquele momento fosse apenas o prelúdio de algo muito maior… e muito mais perigoso.
Ela observava enquanto os trigêmeos falavam com os avós, rindo e se divertindo como se estivessem diante de uma atração rara. Entrelaçou os dedos à sua fronte, observando a ce