Cap. 125
Cap. 125
— Você está ouvindo, Bia? — Cael perguntou. — O perigo é uma realidade, ainda mais para os mais vulneráveis.
— Nós não somos vulneráveis. — Ayel disse confiante.
— Ah… claro que não. — Cael soltou um “tik”, desviando o olhar como se debochasse dos trigêmeos.
— Eles focam nos mais vulneráveis... — ela sussurrou, apavorada.
A mente dela lutava para processar, como se cada palavra ecoasse com atraso, trazendo imagens que ela não queria imaginar.
— Isso é sério assim…? — a voz dela saiu mais baixa do que pretendia, quase um sussurro.
Cael se aproximou, os olhos intensos fixos nela, e apoiou uma das mãos no encosto do sofá, inclinando-se para falar baixo, como se as paredes pudessem ouvir:
— Maya… não é só sério. É letal. Você não faz ideia do que esses territórios guardam. Não são como as zonas neutras, nem como as aldeias lobas. Lá, você respira e eles já sabem que você não pertence àquele lugar.
Os trigêmeos, antes animados com a ideia de conhecer os avós, agora se entreolhavam