54. Lobinha brava.
Connor
Egohen se aproxima, com a expressão preocupada.
— Hoop está bem?
— Acho que aparecer de surpresa a abalou um pouco, irmã — respondo, mantendo o tom calmo.
— Ela é forte. Assim como o vínculo de vocês. Vai superar.
— Não sei o que te contaram… mas ela não tem mais a loba.
— O quê? Como assim? Eu senti o vínculo, de vocês — ela arregala os olhos, surpresa.
— Aí, irmãzinha… tenho tanto a te contar.
— Quero saber de tudo. Mas… eu senti a magia dela. — diz Egohen, com um brilho nos olhos. — E ela também sentiu.
— Quem? — pergunto, confuso.
Ela se inclina levemente e sussurra, para que apenas eu ouça:
— Hoop. A magia nela está viva. Blanca percebeu também. E está brincando com fogo. Se continuar provocando-a, Hoop não vai conseguir controlar e o caos se formará.
Franzo o cenho, a mandíbula se contraindo de raiva.
— Por que trouxe a Blanca? Sempre conversamos sobre isso. Você sabe que eu não suporto essa mulher.
— Juro que não tive escolha. Prometo te contar tudo depois — ela suspira,