Dio mio, como essa palavrinha tem o poder de me desestruturar.
Antony se virou para mim.
—Foi bom ver você. As crianças cresceram desde a última vez que eu as vi.
Eu sorri para meu amigo.
—Sim, crianças crescem muito rápido. E falando em crianças, o dever me chama. —Dei um beijo no rosto de Antony. Procuro os olhos de Lucas que parece tenso e procuro desanuviar o clima deixando claro que somos apenas amigos. — Vem almoçar qualquer Sábado em casa. Traga sua namorada. Julia, não é mesmo?
Antony me encara antes de terminar de tomar sua bebida e coloca o copo sobre a mesa de centro.
—Não estamos mais juntos. Terminamos.
Eu me sinto sinceramente triste com isso. Eles pareciam tão bem.
—Puxa, que pena.
A forma como encolhe os ombros e gesticula deixa claro que ele não quer falar sobre isso.
—Giovanna. —Sinto o cheiro de Lucas com sua proximidade e depois seu toque no meu braço. Um estremecimento de prazer percorre minha espinha. Eu o encaro. — Agora vá, eu e Antony precisamos conversar.
A respiração fica presa dentro de meus pulmões quando observo seu