Vista-se, cretino!

Dominic Lexington

O canto da minha boca se ergueu levemente, enquanto ela me olhava com aqueles incríveis olhos claros. Andando passos para trás, ela tentava desviar de mim. Nunca tive mulheres fugindo de situações como essa antes. Para ser bem sincero, nunca precisei conquistar alguém. Não fui o tipo de homem que teve uma vida difícil ou pobre. Na realidade, meus pais foram milionários. Me tornar bilionário e ultrapassar a fortuna dele foi uma questão de honra, e bom, mulheres são atraídas por dinheiro.

— E... Eu acho melhor vesti-la! – Ela disse, apontando para a lingerie que eu joguei no chão.

 Ok, Baby, vamos fingir que você não quer ganhar tempo...

— Claro, Baby... – Ela estreitou os olhos, e eu senti vontade de rir. A maneira irônica com a qual eu sempre falava o nome dela estava mais do que óbvia. Nossas cartas estavam na mesa. Claramente, um jogo de gato e rato. Bom, eu não seria a caça, mas ela seria a comida, com certeza. A segurei pelo pulso e a puxei até que estivesse nos meus braços. Eu fiz questão de que ela sentisse como me afetava. Encostada na porta do armário, ela sabia o que eu queria. Deslizei o dedo até o nó que prendia aquele roupão, e foi o bastante para assusta-la. Eu estava começando a acreditar que ela era realmente virgem.

Baby praticamente tentou atravessar a porta do armário, se espremendo ali para ter espaço o bastante, até que conseguiu passar por baixo do meu braço. Eu continuei ali. Minhas mãos espalmadas nas portas. Ela, no entanto, se abaixou e pegou as peças do chão.

Ela quase usou os dedos pequenos para deslizar o roupão pelo ombro, eu finalmente olhei para ela. – Será que você pode me dar um pouco de privacidade?

— Sabe que eu vou entrar em você em alguns minutos, não sabe? Quer esconder algo de mim?

Ela me encarou. O rosto estava transbordando ódio. Era como se eu pudesse ver a fumaça subindo pela cabeça, e porra, isso me divertia mais do que eu deveria admitir. Depois da Ketty, nenhuma mulher deveria me cativar desse jeito.

– Cretino!

— Não sei por que, mas já ouvi isso antes...

— Nossa, que surpresa! Quem poderia imaginar, não é? – Ela colocou as mãos na cintura, e o nó desamarrou. A reação dela foi rápida. Eu quase não consegui ver algo.

Arqueei a sobrancelha novamente. – É o que tem a dizer?

Ela abriu um grande sorriso, mas tinha um tom irônico e forçado que mostrava até os dentes de baixo. – Por favor?

Acenei um sim. – Não demore como fez no banho!

Os olhos dela foram ao chão, e eu ri antes de sair do closet. Me sentei na poltrona e esperei por ela, mas aquela espera estava me deixando aborrecido. Sozinho no escuro, minha mente sempre voltava a uma cena que eu odiava relembrar.

Me levantei quase dez minutos depois. Bati na porta. – Se você não sair, eu vou entrar aí e tirar você e essa roupa, Baby. Eu juro!

— Eu estou indo. Você pode esperar cinco minutos, senhor dono do mundo?

Eu ri, soltando a fumaça do meu charuto. Queria que ela ouvisse a minha gargalhada. Talvez ela pensasse que as piadas me afetassem de alguma maneira, mas eu adorava imaginar como a deixaria bem mansa depois de uma boa foda. – Dez segundos, Baby... dez... nove... oito... Porra, você gosta mesmo de dificultar.

— Meu prazo ainda não acabou! – Ela gritou de volta. – Além disso, você compra calcinhas para esqueletos. Isso não sobe na minha bunda, Sr. Lexington... – Ela suspirou. – Mais alguma ideia genial?

— Sim. Me chame assim enquanto eu estiver em você!

— Imbecil!

— O que aconteceu com cretino?

— Você evoluiu!

Uma gargalhada sincera deixou a minha garganta, mas ela não estava rindo. Provavelmente, estava irritada, e tinha aquela pele vermelha apetitosa agora. – Há uma camisola na terceira porta de vidro, Baby. Pegue... Ou venha nua, se preferir.

Ela não respondeu. Dois minutos depois, a porta abriu. Os olhos dela estavam nas mãos. Os dedos entrelaçados na frente do corpo, e que, era praticamente uma mensagem subliminar para cobrir a virilha. Mas tudo que eu consegui pensar foi que, se nada coube, então ela não estava usando algo por baixo.

Coloquei o charuto no cinzeiro e o deixei de lado. A peguei pelo pulso e a puxei contra mim. Baby não tinha outra escolha, além de sentar no meu colo. A fenda da camisola se abriu quando ela tentou fechar as pernas. A mão dela segurou o tecido, mas já era tarde, minha mão estava repousando na coxa macia, e eu não pretendia tirá-la daqui a menos que fosse para um lugar mais íntimo.

— Quantos namorados já teve, Baby?

Ela me encarou. Eu sabia que ela estava com vergonha. – Por que quer saber disso?

— Te conhecer... Não foi o que você disse?

— É, e você não gostou.

— Você vai ter tempo para saber quem eu sou. Responda!

— Nenhum! – Um murmúrio, mas me agradou.

Porra, aquilo foi como um orgasmo. E eu não esperava que a resposta me causasse essa maldita sensação de satisfação. – Quantos já beijaram a sua boca? – Passei o meu polegar enquanto encarava aquela massa avermelhada linda.

Ela lambeu os lábios. Merda... Se ela soubesse o efeito que isso causa nos homens, provavelmente evitaria fazer isso na minha frente. – Eu... Eu não... – Ela parecia travada.

— Fala a verdade!

Os olhos dela foram incapazes de me encarar. Ela se levantou do meu colo, e eu aposto que havia algo a incomodando aqui, bem abaixo dela... – Você pergunta demais, Sr. Lexington!

Eu ri. – Pergunto mesmo. Mais ação, certo? – Ela arregalou os olhos, mas eu só pensava no quanto queria ver aquele corpo sem roupas. – Tira!

— O que?

— A camisola!

— Acabei de vesti-la!

— Avisei que não precisava!

Ela me encarou. Aquele olhar enviesado de raiva me fazia querer beija-la. – Você tem que ser obediente, Baby. Nós dois sabemos que você não quer voltar antes da hora.

— Claro que diria isso, cretino!

Ela tinha o rosto completamente vermelho. O olhar assassino estava fixado nos meus. Ela desceu as alças da roupa, usando as mãos trêmulas. Em segundos, os seios médios estavam expostos. Os seios e... – Merda!

Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP