Dominic Lexington
— Quero fazer minhas perguntas agora... – Baby arrastou-me para fora dos devaneios.
A verdade era que eu estava ciumento, algo que eu não costumava ser, mas que me incomodava profundamente. Enquanto eu conversava com ela durante toda a noite, notei que pares de olhos a encaravam, sorrir, se mexer, e até lamber a porra da colher com a sobremesa. Ela parecia uma menina, e eu nunca a faria se sentir mal pela falta de modos naquele gesto, que só era inocente na cabeça dela, mas porra, eu estava começando a enlouquecer.
— Quer fazer isso agora? Aqui? – inspirei o ar, sabendo que havia sido um pouco rude.
— Quero. No meio de todas essas pessoas. Quer saber por quê?
— É a sua primeira pergunta?
— Espertinho... – Ela estreitou os olhos. – Não é, não. – Baby me encarou por um segundo, e quando não obteve uma reação imediata, continuou. – Você gosta desse tipo de ambiente? Quer dizer, frequentar esses lugares com essas pessoas serias e estranhas. Não me leve a mal, gosto de