Dominic Lexington
Casa vazia, escritório vazio, peito vazio, porra. Mas o problema não era o lugar, e sim a pessoa que faltava para preenche-los. Irritado, tentei me concentrar numa pilha de papéis acumulados, mas não funcionou.
Conrado invadiu a minha sala, levando uma pasta marrom debaixo do braço, o qual jogou sobre a minha mesa, irritado.
Ergui o olhar e o encarei, depositando a caneta ao lado das minhas anotações. – Que merda é essa?
Ele me encarou. Os olhos brilhando de ódio. – Da próxima vez que demitir uma funcionária, tenha outra em vista. Não sou secretaria, porra.
Eu poderia dizer que me livraria facilmente do desgraçado por falar daquela forma comigo, mas nos conhecíamos a tempo o bastante para permitir comportamentos como esses. – De que merda está falando? – Me reclinei sobre o estofado confortável da poltrona e cruzei os braços, esperando por respostas. – Não demiti ninguém.
Ele soltou o ar preso em seus pulmões. – Não precisou. Você infernizou a garota. Brigou com ela