Dominic Lexington
Engoli todo meu orgulho, e a porra do nó preso na minha garganta. – Tudo bem sentir ódio de mim, mas nós ainda precisamos conversar.
Esperei por alguma resposta. Qualquer merda de reação que não fosse a de jogar o anel pelos ares. Um que eu pensei ter se perdido há muito tempo, mas que a mulher triste, chorando na minha frente, havia mantido em seu dedo. Agora eu estava a um passo do abismo, e bastava mais uma atitude dela. Qualquer uma, e eu me afundaria de vez. No entanto, eu a encarava, e ela parecia destruída demais para tentar qualquer vingança, o que foi o bastante, ao passo em que me caiu a ficha de fui eu o responsável por ela estar dessa forma.
— Amor... – Minha voz tremula deixou minha garganta sem qualquer controle.
Ela sabia que eu estava sofrendo, e provavelmente não se comparava ao sofrimento dela por tantos meses. Sempre pensara que Baby havia se entregado ao padrasto por vingança, mas nunca sequer cogitei que não fosse esse o caso. Eu não dei chance