Dominic Lexington
Um dos meus soldados chutou o homem que guardava a porta, e que, há cinco segundos, havia tentando me impedir de entrar. Só que ele não fazia ideia de com quem estava lidando até eu apontar a arma para aquela cabeça dura.
Cesare andou logo a meu lado, mas eu, com certeza, estava bem mais bravo que ele. O lugar estava lotado, e as malditas luzes pulsantes faziam a minha cabeça doer. Meu olhar furioso percorreu todo o lugar. Não sabia se as pessoas dançando eram convidados ou se haviam entrado na droga da festa de forma aleatória. De qualquer maneira, nenhuma delas era relevante.
Percorrendo todo o lugar, me tornei bastante consciente de que havia muito mais mulheres que homens a dançar pelo lugar, o que, é claro, me deixou instantaneamente confuso.
Cesare tocou meu ombro, e eu nem precisava me virar e encara-lo para saber que o olhar de preocupação estava estampado em seu rosto. Costumava ser assim desde que quase morri durante um confronto. – Melhor deixar que eu fa