Baby Ortiz.
Meu chefe havia permitido que eu me despedisse da Cristal do jeito certo, e isso por que ele havia conseguido ser cliente dela em sua reta final. No entanto, eu não me sentia bem ao saber disso. Quer dizer, ele era velho, casado, e tinha três filhos na faculdade que tinham a minha idade.
— Eu não te pago para ficar sentada! – O grande mestre gritou do outro lado do balcão. Ele provavelmente estava recolhendo o dinheiro. Claro que ele faria isso. Eu estava prestes a ficar sozinha no estabelecimento, de novo, então ele não confiava o bastante para permitir que eu continuasse ali com seus preciosos dólares.
— Desculpe. Só estou um pouco cansada. O bebê não para de chutar, e lavar o chão nem era para ser minha tarefa.
Ele me encarou, severo e frio, como sempre. Aquele homem tinha sido muito gentil comigo no início, claro, enquanto meu corpo ainda era esbelto, e eu não tinha uma bola no meu abdômen. Obviamente, precisei ameaça-lo com um cutelo. E agora, ele me castigaria etern