Vitória,
Sinto um aperto no peito. Será que ela veio atrás do Enrico? Não, ela fugiu dele, ela não viria atrás. Fora que o Enrico me ama, ele não me deixaria para voltar com ela.
— Vamos atrás dela. Quero saber o que ela está fazendo aqui.
— Senhora… — Karl tenta, mas eu o interrompi.
— Agora, Karl! — Ele liga o carro, dá ré, e seguimos para o aeroporto. Mas seria óbvio que ela não estaria mais aqui. Então, ele segue para a casa do Kelvin, e ficamos esperando. Uma hora ela vai vir para cá, porque Karl tem certeza que ela veio saber sobre a morte do pai dela.
Esperamos, esperamos, até que um táxi para de frente à casa. Assim que ela desce do táxi, e Kelvin diz ser ela, eu desço também.
— Bella… — Ela finge não me ouvir, então eu grito mais alto. — BELLA!
— Tá falando comigo? — Ela se vira, colocando a mão no peito e fazendo uma cara de desentendida.
— Só tem nós duas na rua. Seria com quem?
— Desculpa, está me confundindo. Me chamo Cristine…
— Para. — Eu a interrompo. — Não tem como ne