Vitória,
Desço no tempo marcado por ele, mas ele não está aqui ainda. Esse lugar agora que causa arrepio, principalmente depois de ver o que tem atrás da porta ao lado, que eu pensava que era um banheiro.
Ele entra e eu me viro de frente para ele e vejo ele indo até a prateleira e pega uma paninho vem até mim, me vira de costa e coloca a venda nos meus olhos.
— Porque não parou de fazer essas coisas depois da tragédia que aconteceu na sua vida?
— Eu parei, até encontrar você. Todas as outras submissas que eu tive, foi antes da minha esposa. — Ele responde passando as mãos pelos meus braços, puxa minha não para frente e amarra elas juntas. — Você é a primeira depois dela.
— Eu não pedi por isso. Eu nem sabia que essas coisas existiam.
— Eu sei que você está com medo que eu acabe fazendo o mesmo com você. Mas eu não vou, estou tendo muito cuidado com você, para não te machucar.
— Me machucou quando me bateu de cinto.
— Eu sei, e eu já disse que aquilo foi punição. Mas, como você não gos