Vitória,
Saio da casa e encontro com o motorista. Ele abre o porta-malas, e eu guardo minha mala dentro e entro no banco de trás do passageiro. Assim que ele senta no banco do motorista, eu falo:
— Não me leve para a casa do seu patrão ainda. Preciso encontrar uma pessoa.
— Desculpa, senhora, mas ele mandou te levar para casa assim que pegasse seus pertences.
— Então vou descer. Vou andando até onde eu quero. Diga a ele que logo chegarei.
— Vou ter que informá-lo, pois não acho que deva desobedecer o seu senhor. — Desço do carro e bato a porta. Não faço a menor ideia de onde encontrá-la, e muito menos como farei depois para encontrar a casa do psicólogo, mas eu preciso começar de algum lugar.
Assim que viro a esquina, o motorista aparece de frente para mim e manda eu entrar, falando que vai me levar onde eu quiser. Entro sorrindo, e digo para ele dar uma volta pela cidade. Só quero ver como as coisas estão depois de 6 anos presa. Começamos o tour pela cidade, até que, na saída de um s