Dominic Lexington Cavalieri
O choro de um bebe se confundia com os sons de chuva do lado de fora. Havia algo de estranho e cruelmente simbólico naquele momento, mas, ciente que meus soldados jamais permitiriam que um estranho cruzasse, meus portões, mantive o temperamento tranquilo.
Não queria dizer que não estava com uma arma em minhas mãos.
No andar de cima, Baby dormia com nosso Carlo, e para o inferno quem a acordasse nessa fase da gravidez, porra. Cuidaria dela como não fiz na primeira vez, e porra, ainda me sentia culpado por isso.
A gravidade da situação só ficou escancarada no momento em que a porta foi aberta. Um Cavaliere cansado, segurando o Bebe em seus braços, andou em minha direção sem notar o maldito barulho que fazia.
Que porra ele estava fazendo aqui?
O bebe sequer tinha idade para uma viagem tão longa de avião.
— Grego?
A expressão de quem havia saído de um campo de guerra não me passou despercebido. Molhado da cabeça aos pés, toda sua preocupação parecia ter sido