Os dias haviam se tornado menos silenciosos. O treinamento da alcateia ganhava ritmo, os gritos de comandos e os sons de corpos colidindo em combate enchiam o ar. Ivy, agora oficialmente parte da rotina da alcateia, treinava separadamente, sob supervisão direta de dois dos guerreiros mais experientes, mas também de Kael, sempre observador, sempre presente.
A aceitação de sua natureza, lenta mas firme, começava a despertar nela mudanças irreversíveis. Sua audição estava mais apurada, tanto que agora ouvia as folhas se partirem sob os pés de uma lebre distante. O faro identificava aromas com precisão quase desconfortável e, durante os treinos, seus reflexos estavam mais rápidos. Ela também percebia sua força, crescente e intensa, difícil de conter. Ainda não dominava tudo, mas canalizava, tentava, respirava fundo e escutava o que a bruxa dissera: aceite, confie