O mundo parecia silencioso demais quando Ivy foi autorizada a sair da ala de cura. Eles também moveram Damian para o quarto da mansão, já que ele não tinha nenhuma piora e assim Nina poderia dormir ao seu lado.
O frio da guerra ainda pairava sobre a alcateia, mesmo que o sol brilhasse com mais constância e o cheiro de sangue já não fosse presente no ar. Havia algo de estranho em caminhar pelas trilhas novamente, sentindo a vida pulsando sob seus pés, quando tantos não podiam mais.
Kael a ajudava a andar, com o braço firme ao redor de sua cintura, como se tivesse medo de que ela caísse. E, por vezes, ela quase caía. Não só pela fraqueza física, mas pelo peso em seu peito.
“ Eles não estão mais aqui “ ela sussurrou, encarando as clareiras vazias, os postos de vigia silenciosos.
“ Mas parte deles vive em tudo isso “ respondeu Kael. “ No que vamos reconstruir. No que você é.”
Ao retornar à mansão, Ivy sentiu os olhos marejarem. O lugar que antes lhe parecia um campo de batalhas internas