Eram seis da tarde quando pegamos o caminho para a casa
de Amy, para levá-la, depois de uma sessão de fotos que fizemos,
para a campanha de doação para o hospital das crianças. O dia fora
cansativo, porque eu tive também duas reuniões com marcas que
me queriam como embaixadora – tudo com a aprovação da equipe
de Richard.
Cheguei a encostar a cabeça no banco e fechar os olhos, no
meio de uma conversa com a minha amiga. Quase peguei no sono.
Só acordei de supetão, porque ela tocou o meu braço.
— Desculpa — pedi, meio atordoada.
— É assim mesmo, miga. — Apontou para a minha barriga,
para eu entender do que ela estava falando, já que não queríamos
que o motorista ouvisse.
Fechei o vidro que separava o banco dele do nosso e me
aproximei de Amy, quando ela pediu, parecendo querer compartilhar
um segredo.
— Depois daquela conversa sobre Aurora, jurei que você iria
contar. Mas já tem o quê? Quase um mês?
Eu havia conversado com Amy sobre a surpresa que tive com
a aproximação de Richard. E faz