O quarto estava mergulhado em um silêncio sufocante.
Zara não tinha mais nada a dizer a Orson. Ela simplesmente permanecia sentada no sofá, com os olhos fixos na porta, como se estivesse pronta para sair correndo assim que ela se abrisse.
Orson, por outro lado, sentia uma vontade imensa de tomar banho. O suor ainda grudava em sua pele, fruto da febre alta que tivera.
Mas ele hesitava. Tinha medo de que, se deixasse o quarto, Zara desaparecesse.
Embora a porta estivesse trancada e, se ela pudesse sair, já teria ido embora há muito tempo, ele não queria correr o risco.
Ainda exausto pela febre e pela falta de descanso, ele se recusava a dormir. Ficava apenas sentado na cama, observando-a em silêncio.
— Você vai se casar com o Emory? — Perguntou Orson de repente.
A pergunta quebrou o silêncio de forma abrupta, ecoando pelo ambiente.
Ele sabia que Zara tinha ouvido, mas ela não reagiu imediatamente. Apenas parou por um instante e, sem sequer virar a cabeça, recusou-se a res