Zara não respondeu. Apenas virou o rosto para olhar pela janela do carro.
O silêncio tomou conta do ambiente. Depois de um tempo, foi Natália quem quebrou o clima:
— Mamãe, eu queria brincar com a titia de novo.
— Hum, já combinei de jantar com ela hoje à noite. — Respondeu Zara.
— O tio Emory vai também? — Perguntou Natália.
Assim que a menina falou, Zara não conseguiu evitar e lançou um olhar para Orson. Não era por outro motivo, apenas temia que ele pudesse perder o controle de repente.
Para sua surpresa, Orson não disse nada. O carro continuou seguindo em frente, mantendo a mesma velocidade estável.
Zara, então, voltou sua atenção para Natália e respondeu com um leve “sim”.
Natália sorriu, animada, e balançou a cabeça afirmativamente.
— Que ótimo! Eu adoro brincar com o tio Emory.
— Por quê? — Perguntou Zara, curiosa.
— Porque o tio Emory é muito bonito e, com ele por perto, eu sei que ele vai proteger você, mamãe.
Assim que Natália terminou de falar, Orson