— Ele? — Natália perguntou de repente, olhando para Zara.
Zara ficou surpresa por um momento antes de pegar o estojo de lápis de cor e entregá-lo à filha.
— Quem?
Natália pegou os lápis e começou a colorir a grama no desenho que fazia.
Ela não respondeu de imediato. Continuou colorindo com mais força do que o necessário, pressionando o lápis contra o papel. Só depois disse:
— Ele…
Foi então que Zara entendeu.
— Você está falando do seu pai?
Natália fez que sim com a cabeça, levemente.
— Não sei. Por que está perguntando? Você quer falar com ele?
Orson não costumava aparecer tanto por ali, e, mesmo quando vinha, Natália geralmente não fazia perguntas sobre ele. Na verdade, às vezes, ela demonstrava até mesmo rejeição à presença dele. Mas, naquele dia, ela o mencionou de forma inesperada.
Zara observou a filha por alguns instantes antes de perguntar:
— Por que você está perguntando sobre ele agora?
— Por nada… Só queria perguntar.
Natália desviou o olhar e con