Orson se lembrava bem da cena que havia visto na noite anterior, quando estava no terraço. Ele viu Natália se despedindo de Emory com um sorriso no rosto. A imagem entre os dois era tão harmoniosa que, por um instante, pareceram... Uma verdadeira família.
E, se Orson não estava enganado, aquela tinha sido a primeira vez que Natália falava com ele de forma espontânea. Mas o que ela disse foi... Que não queria vê-lo.
Orson quase respondeu que aquela era sua casa e que ele não precisava de permissão para estar ali. No entanto, ao encontrar os olhos de Natália, ele engoliu as palavras e apenas disse:
— Tudo bem.
Sua resposta foi curta e direta. Natália, no entanto, não pareceu se importar. Ela apenas assentiu, satisfeita, e desceu as escadas para encontrar Zara.
Orson ficou parado, observando o pequeno corpo da menina se afastar. Suas mãos se fecharam em punhos involuntariamente enquanto uma dor crescente tomava conta de seu peito. Só então ele percebeu o que estava sentindo. Inspirou fund