Um cigarro foi rapidamente consumido, e Orson, após um longo suspiro, acendeu outro.
No entanto, conforme o tempo passava, sua irritação parecia crescer. Ele olhou para a porta do banheiro, de onde o som constante da água continuava, como se Zara estivesse deliberadamente ocupando mais tempo do que o necessário. Incapaz de conter sua impaciência, ele apagou o cigarro no cinzeiro e caminhou a passos largos até a porta, batendo com os dedos de forma firme e precisa.
— Eu te dou cinco minutos. Saia.
Depois de falar, Orson voltou para o quarto e sentou-se na cama. Seu olhar permaneceu fixo na porta do banheiro, como se estivesse disposto a esperar até que o tempo acabasse.
Finalmente, o som da água cessou. E, como se estivesse marcando os segundos, Zara abriu a porta quando faltavam apenas poucos instantes para o prazo terminar.
Ao vê-la sair, envolta em um roupão grosso e completamente fechada, Orson não conseguiu evitar uma risada.
— Isso é realmente necessário? — Perguntou e