Zara segurava o celular nas mãos, mas os nós de seus dedos já estavam ficando brancos.
Natália permanecia sentada ao lado dela, quieta, esperando por uma resposta.
— Eu… — Zara respirou fundo, tentando encontrar sua voz. — Nati, por enquanto, a gente não vai poder ir embora.
— Por quê? Não vamos mais voltar para casa? — O rostinho de Natália imediatamente se contraiu em uma expressão de descontentamento, claramente aborrecida. — Mas você disse que a gente ia voltar hoje! Eu quero ir pra casa, quero brincar com o Felipe!
— Desculpa, meu amor. A culpa é da mamãe. — Zara acariciou os cabelos da filha, tentando tranquilizá-la. — Mas aconteceu um problema. Vamos ficar aqui mais alguns dias, tudo bem? Eu prometo que, assim que resolver tudo, a gente volta pra casa.
Natália não respondeu, mas Zara percebeu que a menina continuava chateada. No entanto, ela não tinha tempo para lidar com isso agora.
A essa altura, o telefone de Zara não parava de tocar. Primeiro, era a produtora da