Enquanto Lilian falava, ela já tinha tirado o celular da bolsa.
Emory percebeu e tentou imediatamente arrancá-lo de suas mãos, mas Zara o interrompeu:
— Não precisa.
A voz de Zara era incrivelmente calma, sua expressão não demonstrava o menor sinal de abalo, o que fez o sorriso provocador de Lilian desaparecer. Até mesmo Emory a observou, surpreso, sem dizer nada.
— Tenho coisas para resolver. Vou indo. — Zara disse, sem prolongar a conversa. Em seguida, virou-se e começou a se afastar.
Lilian ficou momentaneamente paralisada, mas logo voltou a si e correu atrás dela.
— Como assim? Você acha que estou inventando? — Gritou Lilian. — Eu digo a verdade! Eu tenho provas, isso aqui...
— Se você diz que é verdade, então deve ser. — Zara a interrompeu, sem alterar a voz. — Mas isso é um assunto entre mim e meu marido. Não acha que está se intrometendo demais?
A postura de Zara fez com que Lilian sentisse que todas as suas provocações tinham sido completamente inúteis. A calma