Embora já tivessem feito coisas muito mais íntimas inúmeras vezes, naquele instante, Zara sentiu o calor subir por seu pulso, como se a pele queimasse.
Assim que Orson afrouxou um pouco a mão, ela rapidamente puxou a sua de volta.
Ele, no entanto, não disse nada. Apenas a olhou, esperando que ela continuasse a alimentá-lo.
Sem alternativa, Zara retomou os movimentos.
Dessa vez, Orson cooperou sem resistência, e em poucos minutos a tigela de sopa estava vazia.
Mesmo assim, ele não parecia ter pressa em descansar. Apenas se recostou, observando Zara em silêncio.
Ela ignorou seu olhar e abaixou a cabeça para organizar os recipientes.
— Vou indo. Descanse bem. — Assim que terminou de falar, se virou para sair.
Mas Orson a deteve novamente.
— Qual a pressa? — Perguntou ele. — Fica um pouco comigo.
Zara franziu levemente a testa e puxou sua mão devagar. No entanto, não foi embora de imediato. Hesitou por um instante antes de finalmente se sentar ao lado dele.
Orson já es