O humor de Paula já não estava bom, e ao ouvir a risada de Zara, seu rosto escureceu ainda mais.
— Está rindo de quê?
— Nada, só estou feliz... Por você. — Zara respondeu, lançando um rápido olhar para Orson.
Orson também olhava para ela, como se estivesse esperando para ver que desculpa ela inventaria.
Quando ouviu a explicação de Zara, ele arqueou uma sobrancelha e riu. Mas, diferente do riso frio e sarcástico de antes, dessa vez havia algo mais genuíno em seu sorriso, como se ele realmente tivesse achado graça no comentário dela.
Zara, no entanto, ignorou Orson e continuou falando com Paula:
— Afinal, a senhora passa tanto tempo entediada nessa casa. Ter um neto tão dedicado deve ser motivo de alegria, né?
Quando Zara terminou, Paula não respondeu. Ela sabia perfeitamente que Zara não estava sendo sincera, mas, ao mesmo tempo, as palavras dela não tinham nenhuma falha óbvia que pudesse ser contestada. Mesmo contrariada, Paula só pôde engolir a irritação.
Orson também