O aniversário do avô de Emory terminou sem contratempos.
Emory havia sugerido que Zara fosse para a casa dele passar a noite, mas ela recusou:
— Vou ficar no hotel.
— Então eu fico com você no hotel.
— Não precisa. — Zara respondeu com um leve sorriso. — Faz tempo que você não volta para cá, deveria aproveitar para passar mais tempo com seus pais.
Ela parecia tão calma e serena como sempre. Emory, depois de encará-la por alguns segundos, finalmente disse:
— Vou conversar com minha mãe sobre isso.
Zara arqueou as sobrancelhas, achando por um momento que Emory poderia ter ouvido a conversa que ela teve com Taís naquela noite. Mas, ao contrário do que pensava, ele continuou:
— Não importa o motivo, você é minha convidada. Não foi certo ela ter te tratado daquela forma.
Só então Zara percebeu que estava imaginando coisas. Apesar de Taís ter sido um tanto hostil, o que ela havia dito diretamente a Zara era insignificante comparado ao que provavelmente falava pelas costas.