A voz de Fiona era estridente, e o olhar que ela lançou para Zara estava carregado de ódio e raiva.
Zara, no entanto, apenas a encarou com tranquilidade. Em comparação com as emoções descontroladas de Fiona, Zara parecia tão calma que Fiona mais se assemelhava a um palhaço desajeitado e histérico.
A expressão de Fiona ficou ainda mais feia. Quando ela estava prestes a dizer algo, Zara a interrompeu:
— Se eu fosse você, começaria a pensar no que fazer daqui para frente.
— Fazer o quê? O que você quer dizer com isso?
— A pessoa que te protege está quase morrendo. — Zara respondeu lentamente. — Você não acha que seria bom começar a pensar em como vai lidar com isso?
Fiona quis rebater imediatamente, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ela sabia exatamente de quem Zara estava falando: Vera.
Nos últimos anos, na família Garcia, Carlos parecia ser o chefe da casa, mas, quando se tratava da relação entre Zara e Fiona, quem realmente tinha a palavra final era Vera. Ca