Orson e Zara não ficaram ali por muito tempo. Depois de assistir aos fogos de artifício por um instante, ele a levou embora.
Zara ainda se despediu do grupo com um sorriso no rosto, mas assim que se virou, sua expressão se desfez. Sem hesitar, tentou soltar a mão de Orson.
Mas Orson apertou ainda mais, como se quisesse esmagar sua cintura.
Zara não conseguiu conter um gemido de dor.
— Se eu te morder, você acredita?
— Vai morder onde?
Zara ficou sem reação.
Orson riu ao vê-la engasgar com as próprias palavras, sem conseguir responder.
— Quero ir para casa. — Disse ela, cerrando os dentes.
— Hum, vamos juntos. — Respondeu ele, sem a menor cerimônia.
— Minha casa é pequena, Sr. Orson. Não acha que vai se sentir sufocado?
— Então você pode ficar comigo no Condomínio Oásis... Ou no Brisa do Mar, se preferir.
— Não vou. — Zara respondeu sem nem pensar.
Orson lançou-lhe um olhar, mas não insistiu. Apenas entrou no carro em silêncio.
Zara se acomodou no banco do passageiro e virou o rosto par