— Mana.
A voz nítida veio de trás. Zara parou por um instante, mas logo continuou andando como se não tivesse ouvido nada.
Fiona, no entanto, a alcançou rapidamente e, no momento exato em que Zara ia subir as escadas, segurou sua mão.
— Mana, por que você está me ignorando? Você está mesmo morando aqui? Pra quê isso? Tanto sacrifício, se ao menos…
— Solta. — Zara cortou suas palavras sem demonstrar qualquer expressão.
Fiona ficou parada, sustentando o olhar dela por alguns segundos, antes de soltar um riso repentino.
— Zara, desse jeito não tem graça. Você sabe como está a situação em casa? Por sua causa, a mamãe adoeceu! E a empresa também está passando por dificuldades, tudo isso porque…
— Não foi você quem armou tudo isso? — Zara interrompeu sem rodeios.
— Eu…
Fiona ainda tentou se justificar, mas antes que pudesse dizer algo, Zara continuou:
— Você se lembra daquela noite no carro? Tudo o que você disse… Eu gravei.
Fiona ficou paralisada.
— O quê… O que você disse?
— Eles podem não