Fazendo as contas, ela percebeu que sua menstruação já estava atrasada há alguns dias.
Esse pensamento a deixou completamente atordoada. Quando Orson segurou sua mão, Zara não resistiu, apenas o seguiu, ainda perdida em seus próprios devaneios.
Ivo saiu do camarote bem a tempo de ver a cena. Ele franziu a testa e, instintivamente, deu alguns passos na direção deles, como se quisesse intervir.
― Isso é um assunto entre nós dois, Sr. Ivo. É melhor não se meter.
A voz de Orson era calma, mas havia um tom de alerta inconfundível.
Ivo parou no mesmo instante, desviando o olhar para Zara, como se buscasse alguma confirmação.
― Eu... Estou bem. ― Disse ela rapidamente, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa.
Sem dar tempo para mais discussões, Orson a puxou pelo braço e ambos saíram do restaurante.
Antes de voltarem para o hotel, Orson parou em uma farmácia.
Quando ele entregou o teste de gravidez nas mãos de Zara, ela pareceu levar um susto. Apertando os lábios, resmung