― Zara. ― Orson aproximou-se e bateu na porta.
Não houve resposta.
Sua testa se franziu imediatamente. Ele bateu novamente, com mais firmeza, mas o silêncio permaneceu. Perdendo a paciência, ele levantou o pé, pronto para arrombar a porta.
No entanto, no instante seguinte, a porta se abriu.
Zara apareceu, e Orson recuou o movimento, fixando o olhar diretamente nela.
A expressão dela estava serena, quase fria.
― Não.
Orson estreitou os olhos, desconfiado, mas Zara estendeu o teste de gravidez em sua direção.
― Sr. Orson, pode ficar tranquilo.
Ele baixou os olhos, observando o teste. Apenas uma linha vermelha.
― Amanhã vamos ao hospital. ― Disse ele, sem alterar o tom. ― Isso aqui pode não ser confiável.
― Eu não vou. ― Zara respondeu imediatamente.
A expressão de Orson endureceu.
― O resultado já está aqui. ― Disse ela, firme. ― E, além disso, eu só estava com o estômago ruim. Não tem como algo assim acontecer por acaso.
― Oito da manhã. Eu passo para te busc