Zara saiu primeiro, com Ivo logo atrás, mantendo aquele sorriso sempre gentil no rosto.
― Sr. Orson... Até logo.
Orson apenas assentiu com um leve movimento de cabeça, o rosto impassível.
Logo depois, as portas do elevador se fecharam. No reflexo metálico do painel, a expressão de Orson ficou evidente: sobrancelhas franzidas e lábios apertados.
Enquanto isso, do outro lado, quando Zara estava prestes a entrar no quarto, uma voz a chamou repentinamente.
― Zara!
Ela se virou rapidamente e viu Ivo.
― Amanhã você vai ao set? ― Perguntou ele.
― Por que não iria? ― Devolveu Zara, arqueando as sobrancelhas.
Ivo sorriu.
― Nada, só queria confirmar. Achei que talvez pudesse ter outros planos.
Zara entendeu de imediato o que ele queria dizer e respondeu em um tom calmo, quase frio:
― Não tenho.
― Que bom. Então, descanse bem. Boa noite.
Antes de entrar no próprio quarto, Ivo lançou-lhe um último sorriso. Era um sorriso carregado de algo que Zara não sabia definir, mas