Cillian
Coloquei a taça sobre a mesa de centro e caminhei até a porta. Mas ao abri-la, não estava preparado que quem eu veria. Cristina olhou para mim com olhos brilhantes e sorriso vibrante.
— Eu pedi demissão! — disse ela com imensa empolgação.
O meu corpo inteiro tensionou. Eu não estava preparado para ela naquela hora. Não estava pronto para apresentá-la a minha mãe. Uma porção de desespero preencheu-me subitamente, enrijecendo o meu corpo.
— Isso… Isso é ótimo. — Tentei sorrir para disfarçar o meu nervosismo, mesmo sabendo que ela ainda notaria.
O sorriso no seu rosto e a felicidade estampada no olhar se foram de repente, e eu me senti péssimo, culpado.
— Está tudo bem? — perguntou em um tom baixo.
— Só não é uma boa hora.
— Ah! Okay. — Seu cenho franziu com um pouco de constrangimento. Esse apartamento estava se tornando mais dela do que o meu nos últimos dias. Era péssimo não poder deixá-la entrar. — Desculpe vir sem avisar.
— Eu te ligo mais tarde. — Engoli em seco, pe