- Eu sei, e eu também tenho remédio.
Lucas levantou-se e caminhou até mim. Cada passo parecia pisar no meu coração, - Eu te ensino a trocar.
- Então troque por você mesmo.
Dito isso, eu estava prestes a sair.
- Nora.
De repente, sua mão seca me agarrou, sua voz soando áspera, - Estou sofrendo.
Duas palavras simples, fazendo as defesas do meu coração desmoronarem subitamente. Além disso, era uma ferida de bala, e não permite descuido.
Olhei para ele com desconfiança, - Lucas, por que eu nunca percebi que você era tão bom em fazer drama?
Ele baixou os olhos desinteressadamente, - Então você cai nessa?
- ...Não.
Deixei essa palavra para trás. No momento em que virei, fui fortemente puxada de volta por ele. O homem abaixou sua nobre cabeça pela primeira vez, com uma voz suave, - Estou realmente sofrendo.
Naquele momento, até eu mesma queria me xingar. ‘Nora, você é mesmo tola.’ Mas, pensando na sua ferida, eu simplesmente não conseguia ser dura.
Sentindo pena do homem por ter tanto azar. N