O estacionamento estava quase vazio, Amanda parou após o show apenas para usar o banheiro, mas isso foi o suficiente.
— Que cena digna de cinema. — André surgiu na frente deles vestido com seus trajes obscuros.
— O que é isso, André? Você anda nos seguindo? — Amanda perguntou, olhando ao redor em busca de mais alguém, e com o coração batendo forte em seu peito, apertou a mão do namorado.
— Seguindo? O que você acha? Você já foi mais sagaz, querida. — Sorriu com sarcasmo. — É nítido, não? Ouviu dizer que existem rastreadores? Pois é, foi assim que cheguei até vocês hoje e em todas as vezes que supostamente nós nos encontramos.
Assustada com o que acabara de ouvir, Amanda pensou em gritar, fazer algo que pudesse chamar atenção de alguma pessoa, ela intuiu que aquele encontro não acabaria bem.
— Isso é doentio — a ortopedista disse por fim.
— Vamos, amor. — Raul deu um passo em direção ao seu carro, porém recuou.
— Não se atrevam, pombinhos. — Nesse instante, André tirou uma das mãos de d