O medo a paralisou, Amanda segurou as lágrimas e sentiu o gélido sangue escorrer por seu braço. Ela estava inerte, os paramédicos falavam com ela, mas nenhum movimento, palavra ou uma pequena ação que fosse vinha dela.
A única coisa que passava por sua mente, era o André descontrolado cuspindo ódio e, em seguida, golpeando Raul que como um herói partiu em defesa da amada. Ela nem sequer lembrou-se de seu próprio ferimento, a ortopedista fora atingida, mas isso pouco lhe importava, só desejava que o homem que tanto amava saísse dessa sem sequelas.
Com o peito explodindo de dor e medo, Amanda sentou-se no chão do corredor do hospital e abraçada às pernas, abaixou a cabeça e permitiu-se chorar. As lágrimas vieram acompanhadas de soluços e questionamentos, que só nesse instante invadiram seus pensamentos.
O algoz os abordou, confessou suas maldades e ela intuiu que algo de ruim estava por acontecer, lembrou-se de apertar a mão de Raul e balbuciar:
— Estou com um mau pressentimento.
Raul s