Os olhos de Theo se prenderam nela mais uma vez, até recobrar a razão e notar que ela havia saído da cama.
— O que você... Ana, por que saiu da cama? Você... — Atordoado, ele a repreendia. Já ela, sorriu com o cuidado que recebia dele. Sentiu a mão dele segurar a sua e notou que ele tentava guiá-la na direção da cama. Mas ela o impediu. Estava se sentindo bem o suficiente para estar ali, e queria a todo custo mudar seu destino. Sabia que a hora era aquela. Se esperasse mais, poderia não ter coragem de fazer o que tinha em mente.
— Espera, Theo.
— Ana! Deveria estar deitada...
— Me desculpa!
— Para de me pedir desculpas, Ana. Eu que deveria... — Ana interrompeu suas falas mais uma vez. Parecia mesmo decidida a estar ali. E sem muito o que fazer, ele apenas se manteve ao lado dela, esperando o que viria a seguir.
— Não deveria, não! Sabe, Theo, fechei meus olhos por muito tempo. Mas estou cansada... Quero mudar. Mudar por mim, por você... por nós! Acha que seria possível?
Surpreso. Era a