— Tudo bem se não estiver pronto para dizer ou ainda estiver incerto se o que sente por mim é amor — disse Barbara.
— Não estou incerto sobre o que sinto por você, é só que... — interrompeu-se, sem palavras.
— Está tudo bem, Matheus. — Acariciou a sua face. — Quando estiver pronto.
Ele sorriu e assentiu.
— Vamos sair. Vou pegar a bolsa com o dinheiro para você.
Eles desceram e Barbara apanhou a bolsa clássica da Louis Vuitton para ele, que a pegou rapidamente.
— Vai até lá agora?
— Vou.
— Se cuida. E me avise quando chegar sã e salvo em casa. — Selou os lábios dele.
— Aviso, sim. — Retribuiu o beijo.
Eles se despediram e cada um entrou no seu carro. Barbara seguiu para casa, angustiada e ansiosa, enquanto Matheus foi para o endereço que Bodão lhe passou naquela manhã. Era uma construção em Niterói. Quanto mais perto chegava, mas ele se sentia com medo. Os seus instintos gritavam em alerta o mandando voltar, mas ele tinha uma obrigação a cumprir. Quando chegou à obra, o deixaram entrar