...todo mundo. É o típico atleta galinha, popular, bonitão, cheio de si. Eu não sou exceção.
Zoe arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços, com aquele olhar de quem vai soltar a frase mais certeira da vida:
— Amor da minha vida acadêmica, você acha mesmo que ele leva café pra geral? Hein? Vai me dizer que ele faz fila na cafeteria e sai distribuindo cappuccino para todas as garotas da faculdade?
Luna abriu a boca... e fechou. Abriu de novo... e nada. Resetou.
— É... — tentou, mas nem ela acreditou no que ia dizer. — Talvez...
— Talvez, o caramba! — Zoe se jogou na cadeira, dramática. — Luna, isso aí tem nome e sobrenome: ele tá te querendo.
Ela escondeu o rosto nas mãos, sentindo o cérebro entrar em curto-circuito. — Isso não faz sentido.
— Faz todo o sentido do mundo! — Zoe rebateu, com aquela animação nível final de temporada da série. — Ele é o Ken, você é a Barbie que ele não sabia que precisava!
— Ai, meu Deus... — Luna gemeu, afundando ainda mais na cadeira. — Eu vou morrer. É