O olhar de Gerónimo refletia uma mistura de fervor e ternura, como se cada palavra que estava prestes a pronunciar fosse uma promessa selada em fogo. Não havia dúvidas nele, e a sua convicção enchia o ambiente com uma intensidade quase palpável.
—Nunca duvides disso, meu Céu —disse com veemência, como se essas palavras fossem a chave para dissipar qualquer insegurança no coração dela—. A primeira vez que te beijei, perdi a cabeça. Foi a primeira vez que uma mulher me fez sentir vivo. Estremeci, senti um vazio a ser preenchido e soube, naquele instante, que eras a minha alma gémea. Segui-te, mas já tinhas partido… —Fez uma pausa, buscando o ar necessário para continuar e sustentar a profundidade da sua confissão—. Depois, não sabia como encontrar-te. Perguntei ao Oli, mas ele nem sequer se lembrava de quem eras. N&atild