186. O PRESENTE DE HELEN
Jarret e seu segundo estão sentados na sala de um belo apartamento localizado em Pigna, um dos muitos distritos de Roma, bem ao lado da Praça de Veneza e do monumento a Vittorio Emanuele II, construído em homenagem ao primeiro rei da Itália unificada. Não é um dos mais movimentados ou vistosos da cidade, mas ainda possui seu charme. Jarret, com o computador na mão, busca informações.
—Nada, nem uma única notícia! —exclama frustrado—. Mas que tipo de homens você contratou? Eles não foram capazes de executar uma única das minhas ordens corretamente.
—A que se refere, chefe? —pergunta o segundo, enquanto o observa impassível—. Trouxe os homens do seu pai que concordaram em trabalhar para você com a condição de sair da Sicília.
—A esta altura, as notícias das bombas nos carros do irmão de Cristal e seus homens já deveriam estar circulando —respondeu, fechando a laptop de forma abrupta—. Eu disse a eles que cronometrarem para hoje.
—Chefe, você se esqueceu que Maximiliano estava lo