Fiorella
Os braços de Alessandro envolvendo o meu corpo faziam o meu coração disparar ainda mais. Apertei os olhos com força, sentindo a vertigem, o frio na espinha, o nó na garganta.
— Vai ficar tudo bem — ele apertou o meu corpo contra o dele de um jeito quase doloroso, e, por incrível que pareça, a pressão dos seus dedos teve um efeito positivo em mim. Senti o corpo aquecer em uma sensação agradável.
Ele não queria que eu confiasse nele, mas, naquele momento, Alessandro era o meu porto seguro. O meu remédio. E eu tinha um sério problema em querer doses cada vez maiores.
Arfei quando senti o couro gelado embaixo de mim. A pele quente de Alessandro se afastou, e eu senti um frio descomunal.
Me ajeitei no banco e me enganchei na manta. Vi quando meu pai fez um sinal irritado e Alessandro e seus homens foram desarmados.
— Não, papai! Não faça isso!
Eu queria ser capaz de descer do carro e gritar para que o meu pai o soltasse, mas o meu corpo parecia pesado como chumbo. Então, apenas co