O cofre ficava no subsolo blindado de um banco privado, em uma ala que poucos sabiam existir. Alexander digitou a sequência de segurança enquanto Charlotte vigiava o corredor. Leonard segurava firme a pasta com os documentos, como se ela fosse a própria redenção.
Lá dentro, guardaram o material. Digitalizaram tudo. Fizeram cópias criptografadas em múltiplos servidores anônimos. Não havia mais como apagar o que sabiam.
— Agora é hora de ir até ele — Charlotte disse, a voz cortante. — Ele merece saber.
Alexander assentiu. Sabia que ela falava do pai.
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A Mansão Winters.
Richard os recebeu com expressão tensa, como quem já suspeitava que não era uma visita comum. Os olhos dele pousaram primeiro em Alexander, depois em Leonard. E por fim, em Charlotte. Ali, pararam. Mais longamente.
— Espero que tenham vindo com boas razões para invadir minha casa juntos.
Charlotte tirou os documentos da bolsa. Espalhou sobre a mesa de carvalho.
— Pai... você foi manipulado.
Ele franziu o cenho. Não fal