CAMILA FERRAGNI
Vou até o jardim, tomada pela preocupação. Minha filha simplesmente sumiu! Não está no quarto, e a babá, aquela inútil, deixou a porta aberta. Se algo tiver acontecido com ela, eu mesma acabo com a raça daquela imprestável.
— VITTORIA! — chamo, desesperada. Mas para meu alívio, a vejo correndo pelo jardim. Respiro fundo, aliviada, mas furiosa. Caminho apressada até ela, que, para piorar, ignora minha presença. — Eu te chamei! Por que não respondeu? — pergunto, irritada. Ela para de correr e me encara com aquela expressão indiferente.
— Já disse que esse não é meu nome! Por isso eu não respondo. — retruca, atrevida. Santo Cristo, às vezes é difícil me controlar para não lhe dar umas boas palmadas.
— Sou sua mamma, não me responda assim, atrevida.
— Então me chame pelo meu nome!
— Já chega! Eu faço tudo por você, morreria por você, não mereço ser tratada desse jeito, sua insolente! — agarro seu braço e começo a levá-la para dentro de casa. Ela grita, se debate, ten