Mundo de ficçãoIniciar sessãoHades, já nasceu com uma grande responsabilidade, por ser filho do capo, então assim que possuiu idade suficiente ingressou na máfia, e tornou-se o Capo Regime, desde então os soldados são de sua responsabilidade, ele os treina, ensina métodos de torturas e tudo que é necessário para sobreviver neste mundo. E nisso se baseava sua vida, a máfia estava no centro, entretanto bastou uma noite para sua vida mudar, assim como suas prioridades. Ele se tornou pai, e sua filha o fez retirar a máscara de cara mau, e se tornou o centro de sua vida. Mas na máfia tudo é instável, e a felicidade torna-se tão frágil, dando lugar a uma tristeza sem fim, Hades sentiu tudo isso, com a vida e morte de sua filha. Com sua partida, tudo que restou foi uma sede por vingança, a máscara do cara mau retornou a sua face. Esmeralda, buscava apenas por um trabalho, quando o destino a levou até a mansão Pierre, o que a jovem não poderia imaginar é que conheceria e se sentiria atraída pelo filho da Sra. Atena, um homem forte, alto, todo tatuado e com cara de mau, tudo nele parecia sinalizar, perigo. Ela não tinha experiência em relacionamentos, nunca tinha se apaixonado, e não entendia porque se sentia tão atraída. Duas pessoas, de mundos opostos, Ele um mafioso, assassino. Ela uma mulher inocente que vive completamente inerte a máfia. Ele, se envolvera na luxúria e desejo presente em seus olhos esverdeados. Ela, não conseguira esconder o quanto é afetada por sua presença. Podera um amor nascer em meio a tantas diferenças? Pela primeira vez os dois, se verão completamente a mercê de um sentimento forte, Hades, se sentira entre a cruz e a espada, sem querer sem estar longe dela.
Ler mais↠ATENÇÃO: Este presente livro faz parte de uma quadrilogia, sendo este o LIVRO 3, mas não necessariamente precisa-se ler os livros anteriores para uma compreensão do enredo, entretanto alguns diálogos e personagens aqui presentes serão em decorrências dos livros anteriores.
↠A quadrilogia os Ambrogetti - máfia italiana, possui 4 livros: APOLO - Casando com o Inimigo, livro 1; NEFERTARI - Submetidos a um Acordo, livro 2; HADES - Entre o Amor e a Máfia, livro 3 e por fim RAMSÉS - O Passado que nos Aproxima, livro 4 que ainda está em andamento. É isso, boa leitura. **** HADES AMBROGETTI Saio do escritorio, estou na passione, minha casa noturna de striper, tenho uma rede delas espalhada pela bela Itália. O lugar está lotado, música alta, casais dançado de modo provocativo, e as stripers já começaram seus shows. Vou até o bar e encontro o Ramsés. Sento e peço uma água com gás, estou pilotando, então nada de uísque. -Como vai garanhão? - diz rindo, na última vez que estivemos aqui, sexta passada, podemos dizer que foi uma sexta intensa, a qual remete esse apelido. -Palhaço.- digo e ele ri. Desvio meu olhar dele quando me sinto sendo observado. Ignoro o Ramsés e olho ao meu redor, e é lá onde encontro uma mulher me observando, um ar de mistério a envolve. Nossos olhares se cruzam, ela sustenta, não dá sorrisos, apenas me olha fixamente, isso a deixa ainda mais misteriosa. Quem é essa mulher? O garçom aparece na minha frente e interrompe nosso olhar. -Mais alguma coisa senhor? -Não, obrigado. Já estou indo.- aviso ao Ramsés, o garçom sai da minha frente, e assim como ele saiu a mulher misteriosa também saiu, balanço a cabeça negativamente. -Já? Está cedo, fratello. -Tenho trabalho amanhã cedo. - ele balança a cabeça positivamente. -Até amanhã então fratello.- diz e sai indo até uma morena que está acompanhada de uma loira. Ambas o espera. ◆◆◆ Saiu da passione, tem pouca movimentação na frente. Vou até minha moto, subo e ligo, quando vou acelerar, uma pessoa surge do nada na minha frente. -Está louca?- questiono tirando o capacete, e agora vejo com clareza quem é. É a mulher com quem troquei olhares agora a pouco. -Perdoe-me, não quis assusta-lo.- diz sorrindo de lado. -Eu podia ter te atropelado. -Não. Além do mais poucas coisas me assustam. -Não tem medo de morrer?- questiono e ela ri de lado. -Eu deveria? Acho isso estúpido.- agora é minha vez de ri. -Surgiu do nada na frente da moto pra me dizer isso?- ela me olha intensamente. -Claro que não querido, só vim te entregar isso, não quero que nossa troca de olhar termine nesse noite, irei apreciar que coisas mais aconteçam.- diz me entregando um papel, pego o papel, nele tem seu número. -Boa noite. E cuidado para não atropelar ninguém.- diz já andando e é quase impossivel não reparar seu rebolado ao andar. -É só nenhuma louca surgi do nada na minha frente.- ela para e vira. -Não se preocupe então, eu sou única, Hades.- diz e continua andando. -Como sabe meu nome?- estou quase gritando. Ela para novamente. -Quando eu quero uma coisa, eu quero, fica fácil obter informações.- ela sorri de lado. -Qual o seu nome? Você já sabe o meu, é justo que eu saiba o seu.- digo e sorriu de lado. Quando acho que ela não vai responder. -Cassandra, me chamo Cassandra. E tenho certeza que você nunca mais vai esquecer.- diz e sem esperar que eu diga alguma coisa ela entra em um carro e vai embora. Cassandra. Que mulher... louca? Então eu devo ser mais louco que ela, pois ela me chamou atenção, cazzo. Porque acho que isso vai da merda? ◆◆◆ Dois anos depois Saiu da passione ouvindo a Cassandra dando mais uma de suas surtadas. Dio mio, a vontade que tenho é de atirar em sua cabeça, desde quando ela se tornou essa mulher? Insuportável e ciumenta? Desde quando ela acredita que pode me controlar? Cazzo. Quando nos conhecemos foi divertido, prazeroso, sem compromisso nenhum! Isso eu sempre deixei claro e ela prontamente concordou na época, mas agora, tudo mudou, diz ela que se apaixonou, mas isso não é paixão, ou amor, está mais para obsessão. -Hades! Dá pra você andar mais devagar?- diz puxando meu braço. -Pra que? Pra ficar te ouvindo falar merda? Dispenso.- tiro sua mão do meu braço. -Aquela cagna, estava se jogando em você, só dei o que ela mereceu. -Atirando nela? Cazzo. Você é a merda de uma porra louca.- digo subindo na minha moto, ela não espera convite e já sobe também, reviro os olhos. -Eu sei que você gosta.- diz me abraçando. -Se eu fosse você não teria tanta certeza.- ligo a moto. Acelero, vou deixá-la na sua casa, eu não preciso passar a noite ouvindo ela. Sem paciência. -Hades?- me chama, ignoro. -Hades? Cazzo eu sei que está me ouvindo, seu merda.- diz e acelero. E ela me belisca com força. Paro a moto. -Mas que merda?! - ela desce da moto, assim como eu. -Da pra me ouvir agora? -Não dava pra você esperar? Já estávamos chegando na sua casa. - ela revira os olhos. Estamos de frente a uma praia, pelo horário aqui está deserto. -Não, não dava! Eu posso ter exagerado com aquela cagna, mas não me arrependo. -Você é inacreditável. Cassandra, coloca uma coisa na sua cabeça, nos não estamos em um relacionamento, nunca estivemos. Você só grudou feito chiclete, e me segue feito uma lunatica!.- ela me olha irritada. - Então o chiclete vai te deixar em paz. - Eu agradeço. - digo e ela sai quase correndo em direção a praia, em especifico para o mar. Merda. -Cassandra! Você não sabe nadar. Para de fazer coisas estúpidas!!- ela não me ouve, pelo contrário, corre ainda mais.— Se você conseguir sair... me promete uma coisa? — O quê? — pergunto, mesmo já sabendo que vou dizer sim. — Procura o meu babbo, por favor. Diz pra ele que eu tô esperando por ele. Meus olhos marejam. Forço um sorriso. — Eu prometo que vou tentar. Ela sorri, mas seus olhos brilham, segurando as lágrimas. — Obrigada... Eu sonhei com uma mulher essa noite. Acho que era minha mamma. Me surpreendo. — Por que acha isso? — Não sei, só sinto. Ela disse que se chamava Cassandra. — E como ela era? — Muito bonita. Tinha o cabelo preto com azul e desenhos no corpo, igual ao meu babbo. — Ela sorri de um jeito puro, quase mágico. — No sonho ela disse pra eu ser forte. Que tudo vai ficar bem. Fecho os olhos por um instante e inspiro fundo, guardando essas palavras. — Então siga o conselho dela. Seja forte, Soso. Eu não tenho dúvidas que vai ficar tudo bem. Ela limpa as lágrimas com as costas da mão e sorri. — Eu preciso ir. Gostei muito de conhecer você, Esmeralda.
ó que não consigo ignorar e é algo que venho evitando admitir desde o início: por que pegaram justamente ela? A lógica gritava Jolie, ou Shantal. Elas, sim, são nomes ligados a mim. Alvos fáceis, óbvios. Mas não... eles escolheram a Esmeralda. E então me recordo da boate. Daquela noite em que parei tudo no meio de uma fuga, arriscando o plano inteiro, só para defendê-la. Claro que eles notaram. Claro que desconfiaram. Quem em sã consciência faria isso por uma funcionária qualquer? Para eles, só podia significar uma coisa: eu me importo com ela. Eles erraram. Ou talvez... Balanço a cabeça, afastando esses pensamentos. Não é hora disso. Não posso me dar ao luxo de confundir vulnerabilidade com sentimento. Eu parei aquela noite porque ela é inocente. Porque não pertence a esse mundo sujo. Porque seria covardia deixar uma mulher indefesa no meio do caos. Nada além disso. Mas os inimigos não pensam assim. Eles interpretaram tudo errado. E agora... ela está pagando o preço por um err
— Os Antorrini? — sugere Ramsés, mas ele mesmo refuta logo depois. — Não... Eles podem não gostar de nós, mas desprezam o Giussep. Não se misturariam com ele. William entra na conversa: — Temos três possibilidades dentro da máfia italiana. Mas, capo, eles quebraram as regras quando envolveram uma inocente. Isso muda o jogo. Apolo balança a cabeça, cético: — Não conte com isso, William. Eles podem muito bem levantar a bandeira de que, se ela se envolveu com um mafioso, já não é tão inocente assim. Nesse mundo, tudo tem um preço. — Temos informantes no Marlon? — pergunto, buscando brechas. — Não exatamente, mas o Gian já trabalhou com a gente. Dinheiro sempre foi a linguagem dele. Posso mandar alguém falar com ele. — responde Ethan. — Faça isso agora. Preciso de uma localização exata. E William, fique atento. Qualquer movimentação relevante, me avise na hora. — manda Apolo. — Sim, capo. Apolo se levanta e pega o casaco: — Eu preciso ir. Hades... não mate ninguém até eu mandar.
HADES AMBROGETTI Estou na delegacia. Que ironia...Eu, um mafioso, em um lugar que deveria me caçar. Policiais e criminosos, juntos numa mesma causa. Parece piada. Mas essa é a Itália, e aqui, quem tem mais poder dita as regras, ou seja, somos nós. De modo geral, enquanto não ameaçamos o sistema deles, eles não ameaçam o nosso. Um equilíbrio podre, mas funcional. Não interferimos em apreensões de traficantes e nem nada do tipo. Mas somos informados caso precisem atuar em nossos territórios. Mas hoje vim até aqui, por causa da Esmeralda. E infelizmente, assim que entrei, vi a mãe dela. Estava acompanhada de sua irmã e uma sobrinha, todas visivelmente desesperadas. A dor estava estampada no rosto delas e me atingiu como um soco no estômago. Minha culpa. Eu causei isso. Elas não me viram e fiz questão de não ser visto. Não sei se a Esmeralda cheou a falar de mim, mas em geral não teria palavras para dizer. Não saberia olhar nos olhos delas e confessar: "Foi por minha causa. Ela est
ESMERALDA DEL CASTRO Mafioso. Essa palavra não sai da minha cabeça. Ela ecoa, martela, fere, corta. Hades... mafioso. Eu repito isso mentalmente e ainda assim não parece real. Mas tudo faz sentido agora, cada detalhe, cada silêncio dele, o olhar frio quando queria... e quente demais quando não conseguia controlar. Aquela noite na casa noturna...ele sacou a arma e atirou sem nem piscar. Como se fosse apenas mais um dia comum. Sem se importa se iria matar alguém. Naquele momento eu já devia ter entendido tudo, mas a minha estupidez, ou talvez minha carência, me impediu. Preferi me iludir. "Se faça de muda e surda, esqueça tudo que ouvir lá. Tenha cuidado. Não se envolva nos assuntos deles." As palavras da Dona Bia agora soam como um aviso tardio. Ela sempre soube, de algum jeito ela já sabia. E o contrato? Aquele contrato enorme, cheio de cláusulas sobre privacidade, multas absurdas... Eu assinei sem ler direito. Tava desesperada por emprego, não podia me dar um luxo de recu
ESMERALDA DEL CASTRO O tempo passa devagar aqui dentro. Deve ser meio-dia ou um pouco mais. O calor sufoca, o ar tem cheiro de terra e ferrugem. Eu ainda não sei por que estou aqui, nem o que querem comigo. Pelo menos me deram comida e me deixaram usar um banheiro sujo no corredor — como se isso fosse um favor. Mas ninguém ainda falou comigo, os meus sequestradores permanencem fazendo suspense para mim. Escuto a porta rangendo. Me levanto num salto, o coração batendo descompassado. Pela primeira vez, não é um homem rude ou indiferente que aparece. É uma mulher. Alta, elegante, perfeitamente arrumada, destoando completamente desse lugar imundo. Ela me observa com um misto de pena e superioridade. Seu olhar pesa sobre mim, como se estivesse me catalogando, analisando cada detalhe da minha miséria. Me sinto exposta, frágil. — Por que você? — ela pergunta, a voz suave, mas carregada de desdém. Franzo a testa, confusa. — O quê? — Por que ele escolheu você? — repete, como se
Último capítulo