—E seu celular?
—Vendi para pagar as contas.
Minutos depois sou atendida por Lucy Campbel e marco de falar com Mancini amanhã esse horário.
Pronto! Seja o que Deus quiser.
Quando desligo o telefone, Rose me convida para almoçar com eles. Eu aceito com alegria e vou até a cozinha ajudá-la a preparar o almoço, enquanto isso eu conto a ela o que aconteceu, a forma que fui assediada por um cara mal encarado e o escape que encontrei para fugir do assédio desse idiota.
Rose ri.
—Deus! Eu ia sugerir isso, mas como você morre de raiva de Daniel...
Eu a encaro com os lábios apertados.
—Não morro de raiva dele. Eu sinto tudo agora, menos raiva dele.
—Deus! Então mudou?
Ela inclinou a cabeça para o lado, olhando meu rosto como se estivesse tentando descobrir alguma coisa. Eu estou muito ocupada tentando controlar as minhas emoções quando digo:
—Não. Acho que ele errou, mas acho também que ele estava cansado dessa vida, que não teve um pai e nem uma mãe para aconselhá-lo. Tenho passado tantas lut