Cameron
Acordo em uma cama de hospital. Eu conheço a clínica da família e olhando ao redor tenho certeza que não estou nela. A minha morena não está ao meu lado, quem está é o Alexandre. Ele digita no celular, concentrado.
― Onde está a Amanda?
Sem se assustar com a interrupção, ele se vira para mim.
― No quarto ao lado.
― Quarto? Como assim quarto? ― mil coisas se passam pela minha cabeça e todas elas envolvem Amanda ferida.
― Nada de mais. Ela se abalou com a possibilidade de te perder e teve um desmaio. Já está bem, só em observação.
Me levanto com certa dificuldade. Sinto dor.
― Ei, não pode levantar. ― Ele fala quando me vê me desconectando dos aparelhos.
― E você não deve mentir. Ninguém fica em observação por um desmaio qualquer.
― Assunto de vocês. Depois conversa com ela.
― Depois é um caralho. Se levantar daqui não for resultar em morte súbita, eu vou ver a minha morena.
Alexandre só revira os olhos. Não parece disposto a me impedir.
Nessa hora chega uma enfermeira e começa