Já devia ter imaginado, quando a assistente de seu pai disse que não sabia de nenhum jantar de marcado para seu pai com um investidor, que aquilo era tudo balela. Ao chegar, esperava encontrar uma mesa longa com homens de terno e gravata, pastas sobre a mesa e conversas frias.
Mas não.
O ambiente estava muito longe de negócios; era uma atmosfera intimista, com velas baixas e uma trilha sonora instrumental ao fundo. Havia apenas um homem sentado à mesa: Omar Al Zahair.
Ela parou. Desviou seu olhar, tentando não mostrar sua aversão á situação para o homem que sorria, como quem diz “Te peguei.”. Ele tinha um problema serio de limites, e também seus pais.
Com o rosto fechado, andou até ele, e parou á uma pouca distancia dele. Omar se levanta e afasta a cadeira para ela.
— Marhaba (Olá). — Cumprimentou Omar, radiante.
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