— Ala! — Yahya chamou, aproximando-se a passos firmes.
Ela já o havia notado desde que saira do prédio onde mostrava á mais um cliente um apartamento. Sem perder a pose, se despediu do casal que ainda tinham de se decidir, se ficavam com o apartamento ou não; logo se virou para a direção onde o homem alto e de pele escura estava. Sua expressão era confiante, quase provocativa. Sabia que ele sentia sua falta, e não foi à toa que ele não demorou a aparecer.
Ala parou. Não disse nada. Apenas manteve aquele sorriso esboçado nos lábios enquanto o observava.
Yahya estendeu a mão e tocou seu rosto com suavidade, fingindo afeição. Mas logo seus dedos apertaram com força em volta da mandíbula dela, e sua expressão escureceu. Ala soltou um gemido de dor, tentando se desvencilhar, mas ele a segurava firme, o outro braço prendendo-a junto ao corpo.
— Tu disseste algo à Fátima, não foi? Encheu a cabeça dela de ca